sábado, 30 de maio de 2009

Um carro é roubado por hora em Jundiaí

 

Vi esta estatística no jornal da cidade de quarta-feira. Ok, ela não é novidade para ninguém. Jundiaí é, hoje, um antro para ladrões de carros. E o seguro dos automóveis? Só subindo. Hoje não se paga mais seguro apenas para o caso de batidas mas, sobretudo, para o caso de roubos. O preço das seguradoras dispara e a sensação de ter de trabalhar para comprar um bem, depois trabalhar para pagar impostos para mantê-lo e ainda pagar para que não levem embora o que é seu por direito?

E aí, até quando essa “pouca vergonha” vai continuar? Quando as autoridades municipais vão passar a, efetivamente, cobrar uma ação conjunta do governo estadual no sentido de melhorar a segurança da cidade?

São sequestros relâmpagos à luz do dia, assaltos e, o que mais acontece, carros roubados.

Eu mesma tive o meu roubado durante um curto período em que eu havia me mudado de São Paulo para Jundiaí e pensei: “Bem aqui é mais sossegado, renovarei o seguro mês que vem”, e o que aconteceu??? Meu carro foi roubado em plena luz do dia, e nunca recuperado.

Revoltante.

Jundiaí é uma cidade cara em todos os sentidos, deveria assistir aos cidadãos de maneira mais efetiva.

Acordem! Atuem! Esperamos melhorias nesse sentido!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

A apatia política

 

Em nossa entrevista à Rádio Cidade de Jundiaí apresentamos os resultados obtidos na pesquisa “Jundiaí – Cenário político após as eleições municipais de 2008” (os dados podem ser encontrados na página da Hegemon na Internet - http://www.hegemon.com.br). Sem dúvida, um dos dados que mais geraram debate foi o referente ao grau de conhecimento da população jundiaiense em relação ao seu prefeito: quando perguntamos se o entrevistado sabia quem era o prefeito da cidade, 11,8% respondeu quem não sabia.

Podemos interpretar este número como sendo fruto da apatia política que vem atingindo os regimes políticos do mundo inteiro. Em países onde o voto é facultativo, tem havido uma queda no índice de comparecimento do eleitorado à eleição (existindo, porém, exceções como a eleição de Barack Obama em 2008, que mobilizou 64,1% dos leitores, um recorde apenas comparado ao observado na eleição presidencial de 1960, quando 63,1% do eleitorado foi às urnas e elegeu John Keneddy o líder máximo da nação norte americana). No caso do Brasil, em que o voto é obrigatório, o que observamos é um número cada vez maior de pessoas que votam e, no ano seguinte, sequer se lembram em quem votaram.

A apatia política pode estar relacionada aos altos níveis de corrupção de um país ou unidade nacional, que tende a fazer com que o eleitorado sinta-se incapaz de interferir, de fato, nas questões políticas, o que faz com que o custo de se votar conscientemente (lembrando que o custo da busca de informação para que se proceda um voto, de fato, informado, é bastante alto); ao distanciamento dos partidos políticos de suas bases, ou seja, dos cidadãos, fazendo com que os partidos pareçam apenas siglas sem qualquer identificação mais consistente; à escolha por não participar da vida política, escolha esta baseada no direito liberal de se escolher qual a melhor maneira de se levar a vida, enfim, a apatia política pode ter várias causas, muitas vezes, associadas.

Como combatê-la de maneira eficaz tem sido um dos objetos de estudo de cientistas políticos do mundo inteiro.

Cristiane Pironi

Cientista Política

Consultora da Hegemon Estratégia – Consultoria e Pesquisa

terça-feira, 5 de maio de 2009

Financiamento político

 

Entrevista do Prof. Bruno Speck, da Unicamp, à GloboNews sobre o financiamento político.