Essa história é antiga, é de conhecimento geral mas, com a disputa entre as emissoras, está no foco da discussão novamente.
Religião vem de religare, significa ligar o ser humano a algo maior, o que a religião poderia trazer.
Para muitos a religião é vista como fruto de criação divina, mas quem conhece um pouco de sociologia e antropologia sabe que a religião, tal qual se apresenta atualmente é, na verdade, fruto da criação humana.
A religião tem várias funções, e, na sociedade brasileira, dentre elas estão a de acalmar e ajudar as pessoas a aceitarem as agruras da vida, na fé de que algo maior sabe o que faz e de que uma hora a justiça será feita. A religião também tem a função social de reconhecimento, pertencimento e coesão.
Porém, algumas religiões sempre estiveram ligadas à questão financeira.
O que vemos são algumas religiões que, na verdade, não passam de empresas. Instituições que levam as pessoas a crerem, que as orienta de uma maneira não destrutiva ou auto-destrutiva, que lhes dá algum tipo de paz, é algo positivo. Mas, quando essas instituições passam a atuar como empresas que visam ao lucro, mentindo, ludibriando, praticando ações ilícitas, aí algo deve ser visto.
É bem verdade que cabe à população, aos cidadãos em geral desenvolverem um senso crítico que deve funcionar como um alerta, mesmo em momentos de crise e desespero. Na falta deste alarme, o Estado deve atuar. A justiça deve atuar.